Quando você vai a uma entrevista
para um novo trabalho, quando você vai apresentar propostas e projetos de
consultoria em uma determinada expertise, ao futuro patrão e/ou contratante,
interessa, em um primeiro momento, conhecer e ouvir o que você fez no passado e
o que você pode fazer e fará no futuro.
No mundo corporativo, o seu passado de
vitórias e conquistas, primeiro, só interessa ao museu de sua estória. Segundo,
esse momento já foi! O que realmente interessa é “o agora”.
Diante de suas competências
adquiridas, ao futuro patrão e/ou contratante, interessa saber como resolverá
os problemas imediatos de gestão, como atingirá as metas organizacionais
determinadas, como mediará relações sindicais, como irá atuar nos processos de
gestão de pessoas e por aí vai.
O passado de vitórias e conquistas
aconteceu em outras circunstâncias, em outro cenário econômico e social, em
outro cenário de tecnologia e em outro cenário de recursos disponíveis.
Principalmente, em outra faixa etária e com outros concorrentes!
É como disse o filósofo grego
Heráclito. Segundo ele, ninguém “pode banhar-se duas vezes no mesmo rio”, pois
na segunda vez, já não será o mesmo rio, uma vez que aquela água já se foi e é
outra água que vem…
É a mesma estória de querer, a
qualquer custo, voltar a trabalhar em uma empresa onde outrora foi feliz,
pessoalmente e profissionalmente, considerando que, na sua cabeça, tomou a
decisão errada ao sair. Havendo uma segunda vez, o rio não será o mesmo e você
nunca será o mesmo a cada vez que entrar.
Uma vez que você entra em um
projeto de “volta”, você não fica aqui e nem ali. Fica solto e sem foco. Não se
desenvolve no seu momento atual e, muito menos, consegue efetivar a volta.
A cada dia enfrentamos e vivemos
novas experiências e essas experiências nos trazem diferentes momentos. O
conteúdo de um rio é sua água, seu leito e sua nascente, reabastecido com
chuvas e temporais. Sem esse conteúdo nada mais existiria senão sua secura.
O conteúdo de um ser humano são os
conhecimentos, as habilidades e as atitudes, reabastecidos regularmente com o
exercício do aprendizado, da prática e da certificação. Da humildade do
reaprendendo a aprender. Do saber lidar com o novo. Com o inusitado. Como disse
Clemenceau, estadista francês, “o homem absurdo é o homem que não muda”.
Portanto, vamos à Luta!
carh.consultoria@gmail.com
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