Publicado na ABRH - Nacional
Por José Emídio Teixeira e Marcelo Lomelino
Por José Emídio Teixeira e Marcelo Lomelino
Executivos, gerentes e supervisores devem estar se
perguntando: “as manifestações de rua vão chegar às fabricas, aos escritórios”?
Se a sua empresa é formada predominantemente por
jovens – acredite, o vírus já está “instalado” no sistema, aguardando apenas
alguma situação para que possa ser executado. Se constituída por gerações mais
antigas, elas provavelmente são mais cautelosas, porém, gostariam de ver muitas
coisas mudarem.
Fato é que
não dá para acreditar que o empregado deixe suas insatisfações e anseios ao
cruzar os portões da empresa, nem que seja incapaz de repetir o processo de
“leitura”, utilizado para avaliar os governos e as instituições, mas agora
voltado para as empresas. Basta acessar as redes sociais para constatar o
desejo generalizado por mudanças. Mudanças só no país?
Os jovens são
diferentes. Para eles o trabalho tem outro significado. Não aceitam se
sacrificar somente para beneficiar as empresas. A reciprocidade é o que
desejam. Têm um olhar atento para a sociedade e querem a garantia de que o
trabalho não atrapalhará as suas vidas.
Foram
educados com maior liberdade em casa e na escola, questionando a obediência
cega à autoridade e o “autoritarismo”, que ainda marca o estilo de muitos
líderes. Eles atuam e se relacionam em redes, batendo de frente com
organizações hierárquicas, em sua maioria. Por acaso, a o respeito à hierarquia
não é uma dos valores mais defendidos pelas empresas?
Afinal, o que
estes jovens estão no dizendo?
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