A pesquisa acima foi realizada em 2007, portanto há 7 anos.
O que mudou para você RH ou em sua empresa?
A Deloitte acaba de lançar a pesquisa mundial
Aligned at the top, sobre o novo papel estratégico da área de Recursos
Humanos nas grandes corporações. Mais do que apenas repaginar o RH como
estratégico, é necessário, segundo apurou a pesquisa, uma melhoria na
comunicação entre os líderes de RH e os líderes da corporação.
O estudo apurou junto a 531 executivos sêniores de
468 empresas cujos faturamentos variam entre US$ 10 a US$ 125 milhões, que mais
de 80% deles afirmam que o RH é fundamental para gerar valor ao negócio. Na
opinião dos executivos, a área é vital para determinar desempenho, aumentar
competitividade, desenvolver novos produtos e serviços e capitalizar sobre os
avanços tecnológicos. Esses desafios têm enorme impacto no crescimento,
competitividade e lucratividade da corporação.
Hoje, segundo constatou a pesquisa, existe, uma
enorme tensão entre as necessidades do negócio e a capacidade de o RH se
adequar a essa demanda. Entrevistados de todas as regiões pesquisadas - Europa,
Ásia, América do Norte, África, Oriente Médio e América Latina - afirmam que a
função do RH é apenas parcialmente eficiente. Pelo menos 60% das empresas
norte-americanas que responderam ao estudo enxergam assuntos relacionados a
pessoas tão importantes quanto qualquer estratégia na tomada de decisões. Na
Ásia, esse número equivale a quase 50% dos executivos pesquisados e, na Europa
Ocidental, 48%. Principais resultados do estudo global segundo a amostra, 88%
dos entrevistados afirmam que assuntos relacionados a pessoas se tornarão mais
importantes. Hoje, 60% já consideram assuntos relacionados às pessoas altamente
importantes para a tomada de decisão. Esse número aumenta para 90% na avaliação
para os próximos três a cinco anos.
As principais preocupações dos líderes são:
desenvolvimento de liderança (76%), gestão de talentos (72%), criação de uma
cultura de alta performance (71%) e treinamento (66%).
Cinqüenta e dois porcento dos pesquisados ainda não
apresentam um CHRO (Chief Human Resources Officer) ou outro profissional na
alta administração dedicado aos assuntos relacionados às pessoas, enquanto mais
de dois terços esperam ter um CHRO, nos próximos três a cinco anos. Noventa e
cinco porcento esperam que o RH se torne um setor estratégico e gerador de
valor, não apenas um centro de custos. Sessenta porcento dos executivos da alta
administração participantes afirmam quase nunca consultar o RH para tomar
decisões nas operações de fusões ou aquisições. Quarenta porcento não consultam
a equipe de RH quando o assunto é outsourcing.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentem, da discussão nasce a sabedoria!