Uma das grandes dificuldades de todo empreendedor ou
empresário em qualquer negócio é administrar a carência do ser humano, seja
qual for o nível hierárquico e a posição que o empregado ocupa na empresa.
Quero lembrar que a complexidade humana é difícil de
ser entendida e atendida, razão pela qual os empregados em geral nunca estão
satisfeitos com o que ganham, pois, em geral, nem salários nem benefícios são
suficientes para as suas necessidades.
A realidade é que as pessoas esperam tudo do patrão
ou das empresas como se houvesse obrigação do empregador em atender todos os
desejos e reivindicações sem a respectiva contrapartida dos resultados.
A questão é bem simples: quem foi que disse que o
patrão e as empresas devem atender todas as necessidades do empregado
considerando que cada um tem necessidades muito específicas e diferentes?
Não quero parecer duro, mas o fato é que nenhuma
empresa ou empreendedor tem a mínima obrigação de atender reivindicações que
não sejam reguladas pela política de recursos humanos e comuns a todos os
empregados.
Por outro lado, quanto mais exceções houverem, não
reguladas por uma política clara de remuneração e benefícios, mais difícil de
administrar essa questão que, na maioria das empresas, cria mais dificuldades
do que contentamento.
Dessa forma, com a experiência de ter participado da
reorganização e da elaboração das políticas de dezenas de empresas ao longo da
minha carreira, quero compartilhar aqui alguns insights para ajudá-los a
administrar essa questão que, na maioria das empresas, não está nada clara e,
portanto, gera insatisfação de ambos os lados. Vejamos:
1. A relação empregador/empregado deve ser a mais
transparente possível; quanto mais padronizada, menor a chance de as pessoas
conspirarem pelo corredor; evite tratar cada empregado de maneira diferente;
uma boa política de recursos humanos regula o tratamento desejado e possível de
aplicado para todos.
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