A natureza do trabalho está mudando. Trabalhos
complexos que dependem de pessoas especializadas vão pagar cada vez mais.
Trabalhadores do conhecimento, executivos de alto escalão, médicos altamente
treinados, programadores e outras pessoas que usam sua inteligência no mercado,
podem esperar ser cada vez melhor remunerados.
Por outro lado, trabalhadores da linha de frente,
aqueles no balcão de atendimento dos restaurantes, e outra tarefas que não
exigem tanto estudo, podem esperar ficar cada vez mais distantes dos requisitos
necessários para chegar ao primeiro time. Sem habilidades diferenciadas, essas
pessoas estão fadadas a ganhar a vida executando tarefas simples, com poucas
perspectivas de crescimento.
E o pessoal do meio? Os gerentes médios,
profissionais sem especialização, aqueles fáceis de substituir ou até
automatizar com um bom sistema de informação? Esses vão se tornar cada vez mais
raros (e pobres).
Não estou falando, caro leitor, de um futuro
distante que vi em algum sonho ou nas borras de chá. Estamos falando da
“economia da ampulheta”, tema que está se tornando realidade em países como
Estados Unidos e Inglaterra, e que em breve podemos esperar chegar por aqui.
O raciocínio é mais ou menos o seguinte: antigamente
as empresas precisavam de grandes contingentes de pessoas de “nível médio”.
Fossem os gerentes e supervisores em grandes empresas, ou aqueles funcionários
responsáveis por um ou outro processo. Essas pessoas possuíam algum nível
educacional, mas nada de destaque, e um salário que os colocavam na classe
média para o resto da vida.
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