No momento em que a economia flerta com um repique recessivoe as empresas preocupadas com custos hesitam em recontratar, o local de trabalho de muitos americanos migrou dos escritórios lotados para um novo mundo solitário. Freelancers, teletrabalhadores e trabalhadores demitidos que se sustentam como podem com bicos temporários engrossam cada vez mais o número de americanos que trabalham agora num canto da própria casa, num espaço da garagem e até mesmo na mesa da lanchonete mais próxima.
Para alguns, é um sonho que se realiza. Contudo, a transição não é tão tranquila assim para todos. "É mais fácil ter pique para o trabalho quando todo o mundo à sua volta está trabalhando", diz Maurice Schweitzer, professor de gestão de informações e de operações da Wharton. Na ausência do escritório, "você é obrigado a criar por conta própria toda a estrutura física do local".
Para o trabalhador solitário, recriar o local de trabalho vai além de comprar um telefone e um laptop. O trabalhador solitário terá também de arcar com uma responsabilidade maior por sua imagem profissional, oportunidades de networking, treinamento e motivação diária, observam os professores da Wharton w especialistas de outras instituições. Caso contrário, correm o risco de perder conexões sociais importantes e até mesmo a chance de crescer. As empresas deveriam se preocupar com essa lacuna. Apesar da aparente economia de custos que o trabalhador proporciona quando executa suas atividades fora da empresa, as conexões remotas podem resultar em falhas de comunicação e pôr em risco a produtividade a longo prazo.
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