Antonio Palmieri*
Este ponto de vista nasceu de um encontro entre velhos, amigos, consultores que há muito não se viam. A soma da idade do grupo é de quase dois séculos, uma experiência a ser considerada. Como sempre, falamos de tudo. E como não poderia deixar de ser, o assunto empresa entrou na pauta. Entre diversas abordagens, analises e opiniões a respeito de como as empresas são dirigidas, aquela na qual mais nos detivemos foi a da competência profissional.
Mas o que é ser competente? Ao longo do tempo esta
palavra ganhou outros prismas. Outrora, o sujeito competente era funcionário
que cumpria a contento suas funções. Um pouco mais adiante, o competente passou
a ser a pessoa possuidora de “um algo a mais”. Recentemente, o competente
passou a ser aquele que detém alto grau de instrução, um diploma de faculdade,
por exemplo, pois imaginava se que diplomas eram diferenciais capazes de trazer
resultados. O que dizer de hoje, uma vez que grande maioria dos profissionais
tem mais de um diploma? Alguns com MBA, Pós-graduações e Mestrados. Começa a se
tornar comum gente com doutorado! Diante deste novo quadro, podemos dizer que
agora as empresas terão a tão almejada competência em seus quadros funcionais! Será verdade? Ou não?
Muito já se falou sobre o que é ser competente e
também das características básicas que definem esse tipo de pessoa; as mais
conhecidas são: saber se relacionar, capacidade de trabalhar em equipe,
liderança, ser empreendedor , ser
focado, traçar objetivos, assumir
riscos, etc. Eu poderia escrever páginas
descrevendo outras características do profissional competente. Por ora, vale-me
apenas dizer que competente é a pessoa que alia seu conhecimento a sua
capacidade de transformar as coisas, incansável na busca do próprio
aprimoramento.
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Antonio Palmieri: Poeta,
Administrador, Escritor, Consultor e Palestrante
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