Lá estavam a chiquérrima Gerente de RH, a persuasiva das Relações sindicais, a estressada do Departamento Pessoal e outras glamorosas.
Voltei no tempo e lembrei-me da época que eu atuava como Analista de RH e como Gerente. A área de Recursos Humanos não estava preocupada em mudar de nome para fortalecer e/ou melhorar sua imagem perante o público interno e/ou para a área de Marketing vender a empresa como uma empresa preocupada em cuidar de sua gente ou para participar do ranking das melhores empresas para se trabalhar. Quem cuida de gente é o governo. Empresa cuida é de quem quer trabalhar, desenvolver e crescer como gente.
Nessa época havia uma diversidade cultural e técnica muito grande, pois a área continha em seus espaços não terceirizados, psicólogos, administradores, contadores, pedagogos, assistentes sociais e engenheiros (segurança do trabalho). Essa diversidade propiciava boas discussões e troca de ideias em prol da busca contínua de melhorias. Portanto, não havia uma única língua na área de RH.
Hoje a predominância, tanto na gestão quanto em seus espaços, são profissionais psicólogos. Não venha concluir que tenho algo contra os psicólogos. Pelo contrário. Ao longo da minha vida profissional, iniciada em Cargos e Salários, aprendi muito com meus pares psicólogos. O que quero comentar é que a predominância de linguagem não alavanca bons debates, pois a solução de problemas ou a criação de coisas novas, necessariamente vem da mesma formação acadêmica.
Ao que nos leva a foto em questão? As excelentes profissionais de RH não se veem na foto!
Carlos Alberto de Campos Salles
Consultor de Recursos Humanos
Aposentado e Sempre Independente
São Paulo / SP
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