Estava lavando minha Brasília 1980 em
Brasília. Morava lá nessa época. Já era noite e eu ouvia no rádio um programa
do PT. Aumentei um pouco o volume do rádio. Nesse momento é apresentado ao
público uma gama de intelectuais e de professores de universidades apoiando o
partido. Uma festa! Passei a ler tudo sobre o Partido. Era um
simpatizante, não um militante.
Em 1989 votei no Mário Covas e no
segundo turno no Lula. Confesso que torci para o Collor pois o Lula não iria
durar seis meses. O Collor durou mais.
Em 2002 tive a oportunidade de
trabalhar em consultoria na área pública e em prefeituras em particular. Boa parte era de gestão petista. Minha convivência era diretamente com o terceiro
escalão para baixo. Trabalhei em cidades do interior e em capitais. Com as
equipes que eu interagia nunca houve rejeição pelo fato de eu ser de fora.
Nunca houve uma afirmação que “você não é meu parceiro político”. Outros
colegas ouviram essa frase.
O pessoal que eu convivia era apaixonado pela nova
gestão petista e
trabalhava com prazer e dedicação!
Findo meu contrato com a
empresa de Consultoria em 2005, voltei a atuar mais no setor privado. Uma ou
outra incursão em prefeituras.
Passados esses anos todos, o
movimento de esquerda estacionou no tempo. Voltou aos anos sessenta no teor de
suas passeatas. Dessa vez sem repressão quando não havia patrimônio público ou
privado depredado. Quando cismam de
entoar Geraldo Vandré me causa profunda irritação. Um desrespeito àqueles que
morreram ou desapareceram em prol de seus ideais à época. Ideais esses que
muitos não conheciam e nem a verdadeira razão dessa luta em nome da democracia pois
seus líderes tinham outras intenções.
Todo o movimento em prol da eleição
do Lula foi perfeitamente válido e inserido no contexto de 2002. Praticamente
toda a mídia queria o Lula. Lula lá!
O tempo foi passando e eu
acompanhando. Na primeira gestão surgiu o Mensalão. Em meados de 2005. Custou a
cabeça do José Dirceu. O Presidente não sabia de nada. Alguns do partido o
haviam traído. A caravana foi indo em frente até que surgiu um juiz no meio do
caminho. No meio do caminho havia um juiz. Surgiu a Operação Lava Jato. O resto
vocês já sabem.
A idolatria ao Lula Conselheiro foi e
ainda é insana. O PT aceita passivamente que o Lula Conselheiro seja o dono do
partido. O senhor de todas as coisas. “O Lula tá preso babaca” – Cid Gomes. A não aliança com o PDT custou mais caro do
que se imaginava. O PT foi contra e zombou de todas as instituições públicas do
país que até há pouco governava. Veio com um monte de “mimimi” com essa questão
da ONU entre outras bobagens. Queria porque queria o Conselheiro candidato. No
final apareceu outra criatura. Haddad. Como gestor foi tão ruim no MEC como na
Prefeitura de São Paulo. Em sua gestão o ENEM teve vários problemas. Aí
colocaram o Mercadante e os problemas foram resolvidos.
Pronto. Eleito Bolsonaro. Bolsonaro
foi um presente dado ao país pelo PT
e pelo bezerro dourado de Garanhuns.
Centenas de militantes da direita e
da esquerda são tontos. O guerrilheiro Nutella do Boulos agenda passeata no dia
da vitória do opositor. Chega de evocar Marx, Trotsky, Maduro, Castro, Ustra e
afins. Guevara hoje só serve para estampar camiseta.
Clichês da esquerda e da
direita continuam a encher o saco nas redes sociais!
Para com isso. Chega. O PT
nunca mais voltará ao poder se continuar com essa lenga lenga de nós e eles. Já
deu. Basta. Vitimização é outra querela petista.
Eu quero uma nova esquerda para que
eu possa analisar se apoio ou não. Pensadores e pensamentos novos. Madura,
inteligente e oposição com fundamento. Que reveja os erros. Sim, houve muitos
erros. Longe do Caribe. Chega desse papo de paz e amor para quem pregou e
difundiu a separação. Ridículo. Chega de Logan 12 anos e charuto Lancero no
alto comando!
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