O talento de Rafa Nadal, tenista número 1 do mundo, está nas salas de
aula da Escola de Negócios IESE em vários países. “As lições que se podem
aprender sobre a forma como Rafa Nadal administrou sua carreira esportiva ‘são
universais’ e podem ser aplicadas tanto a presidentes de grandes empresas como
a jovens profissionais que estão começando no mundo corporativo“, garante o
autor do case e professor Santiago Álvarez de Mon. Abaixo estão 10 lições que
estudantes, executivos e homens e mulheres de negócios podem tirar da história
de sucesso de Rafa Nadal.
Lições do número um do mundo
Mas o que Você pode aprender com Rafa Nadal? Para Santiago Álvarez
de Mon, há dez lições fundamentais:
1. Talento: toda pessoa nasce com um talento diferente. O segredo está em
escolher uma profissão que permita desenvolvê-lo. Embora o talento esteja
marcado pela genética, é necessário adestrá-lo para que floresça com força.
Rafa Nadal começou a jogar tênis com 5 anos, aos 7 ganhou seu primeiro
campeonato, aos 12 foi eleito campeão da Europa em sua categoria e, aos 22,
tornou-se o número um do mundo.
2. Caráter: o tenista espanhol é um exemplo de como um caráter forte e
decidido pode impulsionar a carreira até o topo. Junto com o talento, o caráter
é o segundo motor de uma dupla invencível.
3. Aprendizagem: no esporte, assim como na empresa, é preciso ter uma
relação natural com o erro e estar disposto a se esforçar. Em Nadal, nem tudo é
técnica, mas também controle mental e inquietação para aprender sempre. Até
desbancar Federer como número um do mundo, o espanhol foi derrotado em várias
ocasiões por seu rival.
4. Valores: antes de chegar a ser o número um, foi preciso trabalhar
valores como a humildade, para que houvesse raízes mais sólidas para encarar o
sucesso, mas também para saber diferenciar a pessoa que está por trás do
personagem esportivo e midiático.
5. Equipe: um tenista é um exemplo de competidor solitário na quadra, mas
há sempre uma equipe que o apóia. O treinador ou o empresário exercem o papel
de assessores fora das quadras, mas uma vez iniciada a partida, a
responsabilidade recai integralmente sobre o tenista, assim como ocorre com o
executivo. Na solidão do poder, há sempre a companhia de alguém nas sombras.
6. Mentalidade positiva: há esportistas que perdem uma partida mesmo
antes de jogá-la. O segredo está em ver o problema e convertê-lo em
oportunidade, embora para isso, além de perspectiva, seja preciso também
exercitar a força mental, para dar o melhor de si nos momentos mais difíceis.
7. Entorno: o entorno familiar é essencial não só na hora de lembrar a
uma estrela midiática quem ela é e de onde vem, como também nos momentos de
formação de sua personalidade.
8. Treinador: uma pessoa de talento pode ser a última a se dar conta do
talento que tem. O trabalho de um bom treinador consiste em identificá-lo,
selecioná-lo e adestrá-lo corretamente para que ele se desenvolva. No caso de
Nadal, foi seu tio Tony quem descobriu o talento do garoto quando ele tinha
apenas 3 anos, tornando-se posteriormente o treinador número um do mundo.
9. Pressão: a única forma de suportar a pressão de uma competição pesada
é relativizar e saber que há algo mais a se ganhar além de um troféu.
10. Colaboradores: o risco de um alto executivo ou de um esportista de
elite é o de se cercar de gente que só diz aquilo que ele quer ouvir.
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