Movimento criminoso travestido de greve!
A Polícia Civil de Rondônia acaba de concluir o inquérito sobre a revolta dos operários da Usina Hidrelétrica de Jirau em março. Na ocasião, um incêndio provocado pelos trabalhadores atingiu os alojamentos e o canteiro de obras. O relatório é amplamente favoravel à versão apresentada pela Camargo Correa, responsável pela obra, durante a crise. Os operários chegam a ser chamados de “milicianos” em alguns trechos da investigação encaminhada para o Ministério Público.
Segundo a polícia, entre os dias 15 e 17 de março, um grupo de trabalhadores “iniciou um movimento criminoso, travestido de paralisação e/ou greve, resultando na prática de furtos, incêndios, dano e dentre outros”. A agressão a um trabalhador por motoristas que transportam operários pela obra e a prisão de um operário próximo ao refeitório foram os responsáveis pela revolta.
A polícia afirma que o bando tinha a ‘falsa bandeira de um movimento grevista’ e que queria, na verdade, ‘depredar, danificar, incendiar e furtar as instalações de Jirau”. Os líderes do grupo vão responder pelos crimes de incêndio, dano qualificado, furto e formação de quadrilha.
Para relembrar leia também o artigo que editei à época dos acontecimentos:
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