“Gestor de pessoas passa a ser o gestor do recurso mais escasso dos próximos anos e ele terá a mesma importância que o pessoal da área financeira teve nos anos 1990.”
“Espero que meu executivo de gestão de pessoas me ajude a desenvolver as pessoas para a empresa e para a sociedade.”
Essas são algumas das mensagens coletadas durante o último Fórum dos Presidentes, realizado pela ABRH-Nacional no início deste mês. Na ocasião, cada um dos dirigentes das principais empresas no país teve a oportunidade de mandar o seu recado para o principal executivo de recursos humanos de sua companhia. E foram essas mensagens, o pontapé inicial da palestra A parceria entre o CEO e o RH: agora ou nunca. Ancorada por Luiz Carlos de Queiroz Cabrera, sócio da Amrop Panelli Motta Cabrera, a palestra contou com a participação de João Dornellas, diretor de RH da Nestlé, César Souza, presidente da Empreenda, o filósofo Mario Sergio Cortella, da PUC-SP, e a consultora e professora da PUC-MG Betânia Tanure.
E foi Betânia uma das primeiras a provocar a discussão sobre o discurso entre a importância que as pessoas, e a reboque o RH, têm nas empresas. “É muito fácil falar o que o outro quer ouvir. As pesquisas que conduzo nos trazem um dado não muito agradável”, disse. Segundo ela, o número de presidentes de grandes empresas que dizem ter um grau de satisfação muito bom com o CFO da companhia é elevado. Chega a 91% em um levantamento. No entanto, quando o foco é o diretor de RH, esse índice fica em apenas 11%. Os dados foram coletados em entrevistas com esses líderes, a portas fechadas, na chamada hora da verdade.
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