Mark
Chang, engenheiro mecânico, se viu “totalmente indeciso e despreparado” da
primeira vez que lhe pediram para contratar alguém.
“Não
sabia nem sequer por que havia sido contratado ― o que será que viram em mim?”,
recorda Chang. “Como faço, então, para escolher o próximo funcionário?”
Passados
alguns anos, Chang hoje trabalha ajudando empresas a escolher bons candidatos
para contratação. Ele é fundador e CEO da JobStreet.com, portal de empregos com
sede na Malásia que presta consultoria a 80.000 empresas e a 11 milhões de
pessoas que buscam trabalho no Sudeste Asiático, Japão, Índia, Filipinas e
Europa Ocidental.
Em
um painel sobre capital humano e mobilidade social em recente Fórum Global da
Wharton, em Kuala Lumpur, Chang observou que é difícil, muitas vezes, até mesmo
para profissionais experientes de RH, contratar a pessoa certa ― ou mesmo
entender o que define o candidato “certo” para uma posição específica. O
processo se tornou ainda mais tenso num momento em que as empresas se
globalizam cada vez mais e os gerentes supervisionam pessoas oriundas de
diferentes países e culturas, muitas das quais trabalham à distância.
Chang,
porém, e sua colega de painel, Nora Abd Manaf, diretora do grupo de capital
humano do Maybank, de Kuala Lumpur, enfatizaram que muitos dos desafios que se
colocam hoje aos recursos humanos são universais e globais ― e que a
classificação tradicional da gestão de pessoas como uma disciplina “soft”
oculta as dificuldades da área
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