À época, Peter Drucker disse “A reengenharia é o novo e precisa ser realizada”. Segundo seus autores, reengenharia significa jogar fora os sistemas antigos, começar tudo de novo e inventar uma maneira melhor de fazer o trabalho. O novo perfil de gestão deveria monitorar não apenas o que os gerentes sabem e fazem, mas também, como pensam. Não só a forma como vêem o mundo, mas também, a forma como vivem no mundo.
Também, à época, consultores de diferentes formações, alertaram que o processo puro e simples de reengenharia poderia conter armadilhas. Pode-se cair no erro de esquecer o lado humano da empresa.
Passados esses anos todos, novamente faço uma releitura provocada por um artigo titulado Reflexões sobre Gestão Emocional que li recentemente. Um de seus trechos dizia – Pela influência de uma composição cultural, fomos educados e treinados para usar (ao menos no discurso) a concepção de: "Jamais leve problemas pessoais para o trabalho"; "Todo profissional precisa saber separar muito bem as coisas"; "Não importa como você está se sentindo, faça, afinal, manda quem pode e obedece quem tem juízo". Será que esses velhos ditados refletem nossa realidade? Você conhece alguém que diante de uma forte condição emocional conseguiu separar tão bem as dimensões da vida, como fomos treinados para fazer? Será que tal discurso ainda cabe nos dias atuais, se é que um dia eles realmente funcionaram? O artigo completo pode ser lido no link
http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Artigo/8736/o-rh-no-diva-reflexoes-sobre-gestao-emocional.html?goback=%2Egde_138343_member_269931098#%21
Tomando como exemplo empresas com
mais 100 empregados e com a área de RH cada vez mais multidisciplinar e/ou terceirizada,
como prestar atendimento às pessoas com foco na gestão emocional de cada uma
delas? Qual é a empresa que ainda mantém uma área de Serviço Social, área focada
nesse sentido, em seu quadro de pessoal?
Não importa o nome que deem à área
que “cuida de gente”, o fato é que, dentro da realidade empresarial, as pessoas
serão sempre recursos. Queiram ou não, gestão emocional não é o papel
determinante de Gestão de Pessoas. O RH deve contribuir na construção de
cenários que contemplem a motivação e o desenvolvimento pessoal e profissional.
Esse é o verdadeiro papel. O Gestor de Pessoas trabalha para o capital e deve
agregar valor à empresa. Está mais do que na hora a área de RH, de forma
regular, rever conceitos e customizar sua atuação sem
extremos de preciosismo e tecnicismo desnecessários. Com conhecimento de causa
e efeito. Quem fizer bem feito sairá na frente!
Carlos Alberto de Campos Salles
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentem, da discussão nasce a sabedoria!