Carreira em nuvem decreta o fim do organograma
Na minha experiência em aconselhamento observo que 70% das
pessoas pensam em sua trajetória profissional com base em múltiplos empregos,
almejando crescimento linear. Elas estão pouco abertas para entender a
"carreira em nuvem" e a trabalhabilidade.
Mas, afinal, o que quero dizer com "carreira em
nuvem"? Na atual dinâmica de mercado, as carreiras não têm mais apenas
crescimento vertical. Hoje elas possuem ciclos, nos quais há diversas formas de
trabalho. Ou seja, a carreira executiva pode se mesclar com empreendedorismo,
consultoria, gestão interina, entre outros. Nesse modelo, o que vale é a
trabalhabilidade - a capacidade de gerar trabalho por múltiplas formas.
Assim, a figura da nuvem que proponho equivale a esta série
de oportunidades e de alternativas de carreira. O executivo transita por
diversos meios e, muitas vezes, trabalha literalmente nas nuvens, em
deslocamentos de avião entre cidades ou países, onde estiver o melhor projeto
para sua carreira.
Nesse contexto, algumas premissas do estilo
"tradicional" de trabalho seguem válidas, como ter uma área de
atuação bem definida, ou seja, um ramo de excelência - vendas, finanças,
recursos humanos. Defendo a ideia de um modelo de carreira em "T" (a
linha vertical representa a área de atuação e a linha horizontal se refere a
uma visão global do negócio em que se estiver envolvido) conectado com a nuvem
de oportunidades. Sem a sustentação da área bem definida, a carreira pode se
perder na nuvem e ficar muito vaporosa.
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