quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Onde anda a Geração Y?

A Geração Y é apenas um extrato da sociedade que teve o privilégio de ter sido bem cuidada, bem alimentada e programada desde a infância para atuar com inúmeras atividades, frequentar as melhores universidades e realizar cursos da melhor qualidade, locais e no exterior.


Por obrigação, a molecada é voltada para o alto desempenho. Contradiz um pouco a Teoria das Competências de David McClelland, na qual, não necessariamente, os melhores desempenhos escolares ditam o êxito pessoal e/ou profissional.

Porém, o mais saudável, diferentemente dos profissionais das gerações anteriores, esses trabalhadores, de uma maneira geral, mostram-se interessados em fazer com que seu trabalho permita acomodar sua vida pessoal, incluindo-se aí, sua família. Querem trabalhar, mas não querem que o trabalho dite sua vida.

 Com a recessão advinda de governos anteriores há alguns anos e também com a escassez de grandes oportunidades tiveram que ser mais tolerantes com os empregadores e a aceitar normas e padrões internos de conduta. Garantir o emprego passou a ser prioritário. Passada a tempestade volto a brincar de geração Y.


Aí o que veio? Em tempos de pandemia e home office como a geração Y está reagindo? 


Tudo bom, tudo muito bonito. Mas como os gerenciadores de pessoas vão atuar no mundo pós pandemia, com muita novidade comportamental e tecnologia desenvolvida nesse período? 

Novos modelos terão que ser inventados mesmo sabendo que boa parcela não sabe nem lidar com os modelos já existentes, embora um pouco ultrapassados, praticados. 

Novos critérios e programas de treinamento e desenvolvimento de pessoas terão que ser criados para abarcar essa leva de novos ingressados no mercado de trabalho e/ou para readaptar a leva que perdeu seus empregos e agora retornam sem saber por onde recomeçar.

Tudo será novo!!


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