Suely Pavan - http://www.pavandesenvolvimento.com.br
Quantas empresas você conhece que simplesmente
renegam funcionários que não querem participar de orgias em convenções e dentro
de casas de prostituição?
Ou outras que tomam decisões importantes em locais
não frequentados por mulheres?
Pois se você não conhece nenhuma, eu conheço muita
gente que me procurou em coaching e psicoterapia, pois foi relegada em função
de critérios sexuais. Que são mais comuns do que a gente imagina.
Os critérios sexuais, o machismo embutido numa
empresa, o assédio sexual e as reuniões em locais que nada a têm a ver com o
ambiente empresarial não estão presentes apenas em séries como “Mad Men”. Elas
percorrem os corredores das empresas e são mais vivazes do que nunca.
O sexo ainda é um critério, e ai de você se não
quiser participar daquela convenção onde o principal tema será ele.
Conheci gente que foi tratada e catalogada como
“bichinha”, pois se negou a ir à casa de prostituição da cidade. Um dia, sem
mais nem menos foi demitido. A razão não foi profissional, mas pelo fato de se
negar a “fazer parte” deste tipo de coisa.
Tal como a religião, que hoje é forte em algumas
empresas, o sexo também é fator excludente e pode obviamente levar à demissão.
No Brasil, por exemplo, crescem os casos de assédio
sexual, principalmente contra as mulheres. Elas são constrangidas e coagidas a
fazerem sexo oral ou a dar uma “saidinha” com seu chefe. A coação se inicia
quando o tal chefe diz que ou ela faz o que ele quer ou está demitida.
Infelizmente no Brasil, diferentemente da Europa, é a vítima quem tem que
provar que está sendo assediada. E, claro, os casos denunciados são ínfimos
perto da realidade assombrosa do assédio.
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