segunda-feira, 24 de setembro de 2012

10 Idéias MATADORAS para ter reuniões fodásticas na empresa


Finalmente um texto diferente sobre como preparar e conduzir reuniões. O Consultor Ricardo Jordão sempre primou pela diferença de seus textos e por apresentações invariavelmente contestadoras. Sempre criticou o estilo “mais do mesmo”. Sempre vale a pena ler seus artigos.

Ricardo Jordão Magalhães

O problema das empresas não são as reuniões, mas a atitude das pessoas com relação às reuniões.
O propósito de uma reunião é decidir alguma coisa. Todos os outros propósitos não fazem sentido.
As pessoas devem se reunir em uma reunião para decidir o que fazer, para avançar uma ideia, para desenrolar um conflito ou gerar um conflito que fará as coisas acontecerem.
Reunião é para decidir!
Eu reuni algumas ideias rápidas e práticas que eu peguei ali e aqui baseadas na minha convivência com centenas de reuniões em diferentes empresas de diferentes tamanhos.
É coisa rápida, lá vai:

(1) O decisor final tem que participar de todas as reuniões. Se o cara que decide não pode participar da reunião, não faça a reunião. Caso contrário, você terá que fazer uma nova reunião para atualizar o cara sobre tudo que vocês falaram.

(2) Convide o mínimo de pessoas possível. A real colaboração acontece quando a reunião tem no máximo três pessoas. Pode reparar que em reuniões com mais de 5 pessoas, 20% das pessoas falam 80% do tempo, e 50% das pessoas ficam absolutamente em silêncio. Pessoas que não falam em reuniões não devem participar de reuniões. Dê uma chance para o cara, se ele repetir o silêncio, não chame mais. 

(3) Decisões não devem esperar uma reunião, se precisa decidir algo, faça a reunião AGORA! Uma decisão importante não deve aguardar o calendário de reuniões de staff da empresa para entrar em discussão. Se o bicho tá pegando, chama a infantaria e a cavalaria, e decide agora!

Leia Mais


Ricardo Jordão Magalhães
www.bizrevolution.com.br
BIZREVOLUTION

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O caos nosso de cada dia!

Muito bom artigo do Thomaz Wood Jr o que não é novidade. Via de regra, seus artigos são inovadores e provocam a boa discussão. É o que falta no universo "somos todos iguais" onde não há nenhuma contestação e os gurus proliferam e os duendes se multiplicam,...
 
Converse o prezado leitor com um executivo de uma empresa local, de qualquer porte, e dele ouvirá histórias de horror. Todas elas parecem viver em constante estado de confusão. Jornadas intermináveis de trabalho, telefones celulares que não param de cuspir emergências, e-mails que não cessam de disparar urgências, chefes atordoados e liderados em pânico: a lista é longa e tenebrosa. Todos parecem viver à beira de um ataque de nervos.
O que provoca tal estado das coisas? O suspeito usual é velho conhecido. Nove entre dez executivos perguntados a respeito provavelmente culparão a globalização, a volatilidade econômica e a instabilidade dos mercados. Há alguma verdade nessa resposta. De fato, quanto mais conectado for um sistema, mais sensível um componente será em relação à ação de outro componente. Uma borboleta batendo as asas na Amazônia pode provocar um tufão no Texas.

No entanto, mesmo que se aceite a vilania da mão invisível do mercado, há de se considerar que parte considerável do caos vem das próprias empresas. Cinco fatores, isoladamente ou combinados, contribuem para o caos nosso de cada dia.
O primeiro fator é a confusão estratégica. Se estratégia significa aonde ir e como chegar lá, então, provavelmente, o conceito está ausente da maioria das organizações. Muitas empresas multiplicam iniciativas, projetos e ações, perdendo tempo e recursos em atividades que não as levará a lugar algum. Tempo, recursos e energia jogados fora.

O segundo fator é a confusão estrutural. Um modelo de organização bem pensado provê foco ao trabalho, indica o que cada um deve fazer e os limites de sua ação. Os melhores modelos equilibram clareza e flexibilidade, permitem extrair o melhor de cada profissional, ao mesmo tempo que garante espaço à criatividade. Muitas empresas ignoram as boas práticas e trabalham com estruturas mal desenhadas, provocam alocação inadequada de recursos e geram conflitos. Com isso, gasta-se mais tempo definindo o que deve ser feito e quem deve fazer, do que realizando.

Leia Mais