quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Terceira Revolução Corporativa?

Seguindo a linha pretensiosa desse Blog, qual seja, livre pensar em gestão de RH, eis que surge um texto bom de discussão!


Por Claudemir Oliveira

Claudemir Oliveira é presidente e fundador do Seeds of Dreams Institute, com o objetivo de desenvolver pessoas e corporações com Psicologia Positiva, tema de seu mestrado e doutorado, nos EUA, cujo foco é na potencialidade humana.
Sempre serei repetitivo com minha paixão por colaboradores, buscando suas potencialidades, foco da Psicologia Positiva; cuidar bem deles é como criar oásis. Já falei em artigos e palestras que “demiti” o cliente da posição de rei há muito tempo. Sei que essa ótica vai contra princípios das melhores universidades do mundo que, nas últimas décadas, seguiram e seguem gurus e papas do marketing que adoravam e adoram letras: copiaram os 4 Ps, mudaram para 4Cs, inventaram 4Es, entre outras, e quase todos entregaram o reinado ao produto e ao cliente, relegando o colaborador a um mero papel dentro do castelo. Não tenho nada contra letras, até acho que são formas de simplificar conceitos. Mas dizer que um colaborador deve ser visto como custo é uma visão ultrapassada, mesmo que venha do papa Peter Drucker.

Pensar quase sempre no cliente, para mim, é como, numa guerra, focar mais no inimigo (aquele que está fora) e não amar e “armar” seus soldados (aqueles que estão dentro) com suas potencialidades. Em geral, uma guerra é ganha muito antes da entrada no campo de batalha. Sun Tzu, há séculos, compartilha essa sabedoria. Por que será que não aprendemos?

Evolução do Marketing

Graças aos gurus do marketing e seu foco no produto e no cliente, colaboradores não foram (são) convidados para a festa e foram (são) barrados no baile. Sim, falam de “endomarketing”, falam de “recursos humanos” e, ontem, aqui nos Estados Unidos, ouvi falar de um departamento de “meaning” (significado). Tudo lindo, mas, na prática, fomos educados por esses papas, pelas grandes escolas e, como consequência, pelas empresas, a pensar em quem está do lado de fora, o cliente. Meu grande apego a colaboradores não quer dizer que odeio cliente ou produto. Minha paixão por Recursos Humanos não significa que não goste de outras áreas, até porque eu sempre trabalhei em operações, vendas, marketing e treinamento. Foram essas organizações, American, United e Disney, que me deram tanto aprendizado. Estou falando de prioridade.

Leia mais

http://seedsofdreams.wordpress.com/2011/05/10/recursos-humanos-a-terceira-revolucao-corporativa-parte-1/

http://seedsofdreams.wordpress.com/2011/05/17/recursos-humanos-a-terceira-revolucao-corporativa-parte-2/

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