Nesse ano que se inicia vamos conversar sobre
empregabilidade. Muitos profissionais de diversos níveis de formação e de
diversas áreas e faixas etárias, começaram o ano novo à procura de emprego ou
ocupados em manter o emprego atual ou fontes de trabalho e renda.
Aquela velha turma acostumada a viver, conviver e superar
tantos momentos de crise no Brasil já viu esse filme antes. A geração
profissional pós Plano Real verá um filme nunca antes exibido na televisão!
Nesse momento, até os encantados Y´s estão em tempos
de calmaria enquanto aguardam novos ventos. Acostumados a trocar seus
empregadores quando percebiam a possibilidade de colisão de rotas estão mais
afetos a comandos e controles de gestão e gerenciamento.
Como manter-se competitivo num
mercado onde todos querem manter-se competitivo. Segundo
o Consultor de Recursos Humanos, José Augusto Minarelli, a empregabilidade é
formada por seis pilares: adequação vocacional, competência profissional,
idoneidade, saúde física e mental, ter uma reserva financeira e fontes
alternativas e networking.
Algumas décadas atrás, um dos quesitos de uma carreira bem
sucedida, centrava a dedicação, a lealdade e a paciência para percorrer, degrau
a degrau, a hierarquia da empresa. Em troca aconteciam estórias do office boy
que virou presidente. O perfil básico do profissional era moldado pela
experiência (principal referência de êxito), pela acomodação, pela dependência,
pelo carreirismo, pela resistência às mudanças, pelo salário determinado pela
empresa e a aquisição de conhecimentos vinha da vontade pessoal.
Por volta dos anos 80, indivíduos e empresas começaram a
abandonar a ideia dos chamados “edifícios para sempre”. O perfil básico do
profissional passou a ser moldado pelo grau de escolaridade (agora principal
referência de êxito), pela confiança, pelo “ser” político, pela criatividade,
pelo ajuste às mudanças, pela competitividade, pelo salário negociado com a
empresa e a aquisição de conhecimentos baseada na teoria acadêmica.
O conceito “você é o dono da sua carreira”, começou a
ganhar consistência a partir do processo da globalização e da corrida em busca
de competências. Sustenta a contratação de empregados com alto potencial de
êxito, assegura que estes colaboradores recebam o monitoramento necessário para
desenvolver este potencial, define um sistema de avaliação para fornecer a
retroalimentação necessária para alcançar um desenvolvimento excelente e
permite focar nos conhecimentos, habilidades e atitudes que os empregados necessitam
para alcançar os objetivos da empresa.
O perfil básico do empregado tem que ser moldado pelo
relacionamento com sua equipe (agora principal referência de êxito), quer como
líder, quer como integrante, pelos estudos, pela visão global das coisas, pela
postura nos processos de mudanças, pela capacidade de facilitador, pelo salário
conquistado pelo resultado de seu trabalho e de sua equipe e a aquisição de
conhecimentos é fruto de aprendizado contínuo.
Nesse novo contexto, aos seis pilares da empregabilidade
citados, podemos acrescentar mais quatro: capacidade de influenciar pessoas,
facilidade para promover mudanças, contínua capacidade e vontade de aprender a
reaprender e flexibilidade intercultural. A sabedoria consiste em conseguir
transformar e trabalhar os dez pilares em seu benefício. Colocá-los a seu
serviço. Isso se chama Talento!
Além de estar sempre focado e atualizado naquilo que se
sabe fazer e acontecer, é muito importante buscar sempre informações de cultura
geral (lembre-se sempre do pilar flexibilidade intercultural). Estar em dia
sobre conhecimentos gerais do mundo da política, da economia, da literatura, dos
esportes tornam a sua presença e conversa mais interessante aos ouvidos de
todos.
Lembre-se, não existem mais edifícios para
sempre!
Carlos Alberto de Campos Salles
Consultor de Recursos Humanos
Independente
Remuneração - Gestão de Desempenho - Competências
Boa tarde,
ResponderExcluirSou Concursado em uma Prefeitura de MG no cargo de Oficial Administrativo, função Departamento de Compras, meu concurso é Ensino Médio. Nosso salário está defasado em comparação ao salário mínimo que todo ano é reajustado. Porém, há uns 5 anos quem recebe salário mínimo e também é concursado, leva vantagem em relação a nós, cujo reajuste não acompanha o do salário mínimo. Gostaria de saber se existe alguma lei que possamos utilizar para respaldar nosso debate para reajustamento anual do nosso salário. Há alguma lei que exige que nosso salário seja reajustado anualmente? Pois, ano passado não teve reajuste e o prefeito desta cidade já avisou que não haverá este ano também. Tem uma turma nova que assumiu o sindicato, porém não acredito em sua força nem em seu conhecimento jurídico para análise do pedido de reajuste. O que podemos fazer? Quaisquer outras informações estou à disposição. Obrigado.
Meu Email: bacotruee@hotmail.com
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