terça-feira, 20 de novembro de 2012

Consultorias buscam apoio dos pais para evitar o turnover

Eu já tinha lido algo semelhante há uns anos atrás, em uma consultoria americana, que mantinha programas de participação dos pais junto à gareção Y da consultoria. É meio estranho "pais" acompanharem seus filhos na empresa em que trabalham como se tivessem participando de um programa de pais e mestres em escolas de nível fundamental e médio.

Admito ser uma experiência nova em gestão de pessoas e eu corro atrás de experiências novas em gestão de pessoas, mas ainda não assimilei muito bem essa estória do pai aconselhar junto com o empregador, o filho a não trocar de emprego. Hoje em dia, notadamente nas universidades particulares, o ambiente que reina é típico de escola, ou seja, uma extensão do segundo grau. Só falta chamarem intervalo de recreio, o que não está muito longe. O jovem aprender a lidar com os desafios da vida profissional e trocar ideias com seus pais é notadamente saudável e positivo. Agora, o empregador se meter no meio da conversa de "família" é, na minha opinião, um pouco demais. O que vocês acham?

Vamos ao artigo

"Conhecidas por serem grandes formadoras de mão de obra qualificada, especialmente para o mercado financeiro, as maiores empresas de auditoria e consultoria sempre tiveram um 'turnover' maior em seus quadros que o das outras indústrias - chegando, em alguns casos, a registrar índices quatro vezes superiores.


Com o objetivo de reter os talentos, alinhar valores e facilitar a adaptação dos recém-contratados à cultura organizacional, algumas dessas firmas estão investindo na comunicação direta não apenas com os jovens, mas também com seus pais.

 A Deloitte, por exemplo, já contratou 500 pessoas este ano por meio do Programa Novos Talentos, que recebeu 44 mil inscrições pelo site - a meta é chegar a 700 contratações no fim do ano fiscal. Os aprovados passam por uma integração que inclui palestras com o presidente e o alto escalão, onde são detalhados benefícios, treinamentos, áreas de atuação, modelo de negócio, oportunidades de desenvolvimento de carreira e de ascensão profissional.
O encontro mais recente contou com a participação de 150 jovens e os respectivos pais, que puderam conhecer melhor não apenas o trabalho de seus filhos, mas também as pessoas com quem eles passariam a conviver no ambiente profissional.
De acordo com Roberto Sanches, diretor de recursos humanos na Deloitte Brasil, os participantes do programa geralmente estão em seu primeiro emprego, o que dá margem para mais dúvidas e inseguranças em relação ao futuro. "O objetivo principal é apresentar a empresa, a complexidade e a magnitude da nossa operação. Isso tranquiliza e cria um vínculo com a família, que passa a ter ainda mais orgulho desse jovem", explica."

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