Em suma, o divertimento que se pode experimentar ao realizar um trabalho tende a ser menor quando se encontram incentivos extrínsecos que forçam a realização da tarefa.
Victor H. Vroom (1997) ilustra bem essa situação ao narrar a Fábula do Judeu.
Victor H. Vroom (1997) ilustra bem essa situação ao narrar a Fábula do Judeu.
O problema assumiu tal vulto que o alfaiate começou a perder noites de sono. Finalmente, nodesespero, desenvolveu um plano. No dia seguinte, quando os arruaceiros começaram a zombar dele, foi até a porta e disse:
- De hoje em diante, qualquer um que me chamar de “Judeu” ganha dez centavos.
Colocou a mão no bolso e deu 10 centavos para cada menino. Deliciados com o prêmio, os meninos voltaram no dia seguinte e começaram a berrar:- Judeu!, Judeu!
O alfaiate veio sorrindo até a porta, colocou a mão no bolso e deu a cada menino uma moeda de cinco centavos, dizendo:
- Dez centavos é muito. Hoje eu sou posso dar cinco centavos a cada um.
Os meninos foram embora satisfeitos pois, afinal, cinco centavos também era dinheiro. No entanto, quando voltaram no dia seguinte e começaram a gritar novamente, o alfaiate só lhes deu um centavo.- Por que só vamos ganhar um centavo hoje? – protestaram.
- Porque hoje só tenho isso.
- Mas anteontem ganhamos dez centavos e ontem ganhamos cinco. Isso não é justo senhor.- É pegar ou largar. Daqui não sai mais nada!
- Então não chamem!
Esta fábula demonstra como a recompensa pode anular a motivação intrínseca do trabalho, ao tentar dar outro tipo de motivação a ele, a motivação financeira. Algumas evidências podem demonstrar que a remuneração não é um fator de motivação, mas isto não implica em considerar que ela não tem influência sobre a motivação.
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