Lula já perdeu, há muito tempo, seus consiglieri prediletos.
Pense nisso antes de votar no Lula ou em qualquer um.
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Lula já perdeu, há muito tempo, seus consiglieri prediletos.
Pense nisso antes de votar no Lula ou em qualquer um.
“Estudo mapeou o perfil de mais de 200 presidentes
de companhias brasileiras ao longo de 17 anos e mostrou as principais
competências comportamentais em comum”
Ao ler o título acima em um artigo de gestão de recursos humanos,
impressionam a quantidade e a qualidade da amostra e o tempo de duração da
pesquisa. Você pensa que um estudo como esse certamente revelará aspectos
interessantes e possivelmente informações que, em momento algum, lhe passaram
pela cabeça ou você supunha que fizessem parte do perfil de um profissional de
sucesso.
Você que constrói sua carreira de forma planejada e de forma consistente pensa
que algo novo lhe fará bem conhecer. Afinal foram 200 presidentes de
companhias brasileiras e nos últimos 17 anos de pesquisa.
"Tanto tempo de pesquisa para saber o que está escrito em qualquer livro
de gestão de RH ou num bom artigo sobre gestão de competências".
Em pesquisa
realizada pela Cia de Talentos, junto ao público jovem, objetivando avaliar a
pretensão desses jovens com relação as suas expectativas sobre qual seria a
empresa dos seus sonhos para trabalhar, dentre as diversas perguntas feitas,
uma chamou minha atenção. Esse grupo, cerca de 35 mil brasileiros na faixa
dos 20 e 30 anos de idade, num percentual acima de 20%, considerou que o
tempo ideal de permanência numa empresa deveria ser de mais de 20 anos. É de se
estranhar, e muito, que com todas as influências da globalização, um grande
número de itens da pesquisa demonstre uma tendência normal para o moderno, para
o atual. Mas, permanecer mais de 20 anos numa mesma empresa me pareceu no
mínimo fora dos padrões.
Será que os jovens
estão cansados dessa prática de trocar de empresa para progredir na carreira
sem sequer se dar ao trabalho de gostar dela? Será que muitos deles já não se
arrependeram de eventual atitude tomada nesse sentido? Será que, como
demonstrou a pesquisa, muitos gostariam de ser reconhecidos, ter um bom
ambiente de trabalho, ter desenvolvimento profissional, ter uma boa qualidade
de vida e também gostar da empresa e ficar comprometido com a organização por
um longo período? Será que não é uma mudança que está aí estampada?
Na minha singela
opinião e, rogo a Deus que isso seja verdade, a falta de estrutura familiar, a
indefinição de carreira, a busca de uma companheira ou de um companheiro
definitivo, que possa proporcionar uma relação conjugal estável, que gere
filhos, gere uma família, proporcione futuro, é a razão disso tudo. Ninguém
mais está querendo ser uma pessoa com 40 anos, sentindo-se plenamente no vigor
de sua forma física e atlética, tendo o mercado de trabalho o considerando
ultrapassado em razão de sua idade. E o pior, é novo para a vida, é velho para
o trabalho e ainda solteiro ou solteira. Algo está errado. Talvez a
resposta esteja embutida nas entrelinhas dessa pesquisa.
Os relacionamentos
afetivos atualmente estão totalmente comprometidos em razão da falta de
afetividade, confiança e verdade. Ninguém abre mais o seu coração com medo da
decepção. Ninguém quer sofrer, mas é só o que ocorre. Todos os relacionamentos
ficaram vulneráveis ou pela escolha mal feita ou pela falta de critério na
escolha. Quem não gostaria de amar e ser amado? Quem não gostaria de amar
eternamente, e para a vida toda? Com todas as circunstâncias da idade, do
status social ou das adversidades que a vida em comum possa proporcionar? Quem
não gostaria? Esses jovens, nessa pesquisa, deram essa demonstração.
Voltar a ter um bom
emprego, amar apaixonadamente, ter filhos, constituir uma família, se orgulhar
disso tudo é o futuro que foi indicado indelevelmente. É hora de avaliar!