Além disso, os dados mostraram que apenas um em
cada quatro profissionais da área participa efetivamente das decisões
executivas.
De acordo com o vice-presidente executivo da
Right para as Américas, George Herrmann, em organizações de alto desempenho, a participação
mais efetiva do RH nas decisões das empresas têm se tornado uma reivindicação
frequente. Porém, segundo os dados, isso parece estar pouco disseminado.
O papel do RH
Ele explicou que o líder da área de RH é
responsável por garantir que o diretor-executivo perceba o valor das pessoas e
invista em uma estratégia de talentos alinhada com os objetivos da empresa.
“Se o RH decide fazer parte das decisões
executivas, deve mostrar para o board da empresa o valor e o impacto com que
suas estratégias contribuem para o desempenho da companhia”, afirmou.
Para isso, é preciso que ele entenda cada uma
das pessoas que compõem a liderança da empresa, cargos e atividades realizadas.
Normalmente, o board das empresas é formado pelos seguintes profissionais:
CFO (Chief Financial Officer): responsável pelo
desempenho financeiro e valor da empresa para os acionistas;
COO (Chief Operating Officer): visualiza a
execução de planos de negócios e eficiência operacional;
CEO (Chief Executive Officer): responde pela
estratégia geral da empresa e por seu desempenho.
Segundo a Right, entender cada um desses cargos
e a relação deles com os objetivos de negócios da empresa é um fator decisivo
na elaboração de um discurso que os impacte.
Dito isso, teço meus comentários!
O “RH” de uma empresa costuma ter a cara e o
estilo de seu gestor. É verdade, acredite! Quando a participação e o
envolvimento do Gestor de RH com os rumos da empresa é o mínimo necessário, a
Direção não espera muita coisa além do cumprimento das exigências legais.
Parte dos gestores de RH de algum tempo atrás,
tinham como ousadia máxima, a ampliação de suas bases horizontais. Com a
engorda de seu organograma, construíam barricadas e procuravam garantir
territórios conquistados. Enquanto isso, em algum lugar no andar de cima, os
demais gestores da empresa discutiam planejamento e rumos estratégicos da
empresa. Inclusive de Gestão de Pessoas!
Você, Gestor de RH
Tem que estar alinhado
com as tendências regionais, nacionais e mundiais e buscar aprender com as
melhores práticas (aprender não é copiar).
Entender de verdade a cultura e
os valores ditados pelos acionistas de sua empresa, para não se perder em
projetos vãos que não conseguem convencer sua aplicabilidade.
Tendo uma
boa ideia, não a lance antes de amadurecê-la e validá-la em termos
práticos.
Circule uma vez por dia pela empresa inteira, ouça as
lideranças formais e informais, avalie situações problema e construa cenários
para entendê-las e resolvê-las.
Pesquise e investigue novas literaturas,
artigos e seminários. Diariamente.
Contrate uma Consultoria ou um Consultor
para um determinado projeto e acompanhe todos os passos que serão dados e
absorva o conhecimento aplicado.
De tanto ouvir e falar em competências, essa é a
sua competência principal: frequentar o andar de cima com desenvoltura e tornar
a área de gestão de pessoas de sua empresa necessária, participativa,
estratégica e alinhada com a Direção.
Carlos Alberto de Campos Salles
Consultor de Recursos Humanos
Aposentado e sempre Independente
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