quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Uma nova era desponta para os recursos humanos!


Ao ler o título deste artigo você deve ter pensado que trata-se de mais uma apoteótica mensagem do "novo RH". Aliás, "novo RH" é a frase mais utilizada desde há 20 anos e por aí vai.
 
Acontece que o "novo RH" nunca sai de moda porque nunca existiu de fato. Não sei se por resistência, comodismo ou preguiça de pensar no novo. Mesmo que de novo. A Sra. Vicky descreve com muita clareza e objetividade o que deve ser feito doravante, não importando há quanto tempo deveria ter acontecido o "novo RH".Volto a destacar a relevância do Consultor César Souza (destacado no blog no artigo anterior) que, em um congresso de RH realizado na cidade de Goiânia, em 1982, já apregoava essas mudanças urgentes!
 
*Vicky Bloch

As áreas de recursos humanos no Brasil precisam passar por uma grande transformação urgentemente. E, ao que tudo indica, bons movimentos podem começar a acontecer a partir de 2013.
Neste início de ano, participei de dois importantes fóruns com profissionais desse segmento e foi unânime a constatação de que os atuais modelos estão esgotados e ultrapassados.

As mudanças que estão ocorrendo na sociedade precisam ser inseridas dentro do contexto das empresas pelos profissionais de RH, que podem e devem ser, por dever de ofício, os tradutores destas transformações para as discussões estratégicas.

A verdade é que os sistemas de gestão de pessoas são os mesmos há décadas. Os treinamentos, avaliações e pesquisas de clima são feitos da mesma forma há décadas. Ainda são pesquisados os fenômenos do passado, como a relação chefe x subordinado, sem levar em conta o novo cenário em que vivemos.

Eu acredito que estamos prestes a ter problemas de relacionamento entre as pessoas e as organizações no nível que tivemos com os sindicatos nos anos 70 - só que, desta vez, o interlocutor já não é mais apenas o sindicato. Surgiram novos atores dentro da chamada rede de stakeholders influenciando o universo corporativo, como as lideranças locais mobilizadas por fenômenos como as redes sociais e a internet. Os estragos podem ser infinitamente maiores.

O radar dos profissionais de recursos humanos, que na maior parte das vezes ficou restrito ao ambiente interno, precisa captar o que está acontecendo no macro ambiente social. Há diversos fatores que não estão sendo observados. Qual será o impacto da classe C e D que ascendeu na esfera de consumo, dentro do modelo de gerir pessoas nas organizações? Qual é a relação entre a violência externa que vivemos nas grandes cidades e a violência dentro do ambiente de trabalho refletida em questões como assédio moral, maus tratos entre chefes e subordinados ou más relações entre pares?

Outro fator importante: nos próximos 20 anos haverá uma transformação no mercado de trabalho no Brasil com o envelhecimento da população e entrada de menos jovens no mercado e, consequentemente, em posições de liderança. Teremos um número grande de pessoas na faixa dos 60 a 80 dentro das empresas em plena atividade.

*Vicky Bloch é professora da FGV, do MBA de recursos humanos da FIA e fundadora da Vicky Bloch Associados

  Leia mais em:

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Esqueça os livros de auto-ajuda. Se você quer ser um líder, use o bom senso.

Esqueça os livros de auto-ajuda. Se você quer ser um líder, use o bom senso. Aqui estão algumas táticas da moda para você ignorar
Eventualmente algum acadêmico, pesquisador, guru, líder meia boca ou algum aspirante escreve um livro que pega e se torna o negócio mais recente e da moda sobre auto-ajuda.
Eles são, em sua maioria, velhos conceitos reembalados com novos e belos nomes, ideias banais que se transformam em viral e criam popularidade entre alguns seguidores, ou o modo de uma pessoa agir e achar que todos devem agir como ela.
Ao longo dos últimos 30 anos podemos contar na mão o número de conceitos inovadores sobre gestão, negócios e liderança. Entre os livros, talvez tenhamos, “O Gerente Minuto, Gary Hamel’s Core Competency, O Tao da Liderança” e talvez alguns outros.
Esses modismos não merecem nossa atenção. Além de nos transformar em clones de comportamento, tirá-lo do seu foco central e te fazer perder tempo nós conseguimos fazer as coisas do jeito certo sem precisar dessas conversas fiadas.
Se você não quer se transformar em um zumbi, então não beba o suco. E evite os modismos em sua carreira.
#1. Gerenciando como Steve Jobs
Primeiro tivemos a invasão da gola rulê, jeans e tênis. Aí, as pessoas começaram a imitar o seu jeito de falar. Agora, a moda é clonar o estilo de gestão da Apple.
Infelizmente, você não pode simplesmente copiar e colar o talento, a sabedoria ou a liderança. Ela simplesmente não funciona assim.
O Steve Jobs que todos querem copiar, e que alavancou a Apple 2 vezes não é o mesmo estilo do Steve, cujo estilo tóximo de gestão o fez ser demitido da empresa que fundou.
Esse evento acabou transformando Steve, um processo pelo qual ele tinha que passar. E foi justamente isso que criou a pessoa que construiu a maior empresa de tecnologia do mundo.
É o que as pessoas chamam de experiência, ou vivência. E não se pode clonar isso.
Leia mais 

Enrico Cardoso – Apaixonado por marketing e branding digital, Enrico Cardoso é profissional de storytelling e acredita que toda empresa tem uma única oportunidade de se transformar em uma grande marca: contando histórias e cativando os consumidores com seus sonhos e pretensões