terça-feira, 4 de outubro de 2011

Reter ou Repor Talentos: o que é mais importante?

No mundo corporativo de hoje vejo uma precupação excessiva no propósito "retenção" e uma preocupação baixíssima no propósito "reposição". Quando um "talento" de sua empresa mostra disposição para sair ele vai sair. Se não for hoje será amanhã. Os desafios batem à sua porta diariamente. Um deles vai levar o seu "talento". Veja o caso Neymar. Todo mundo sabe que ele vai sair por mais programas de gestão de retenção de talentos que o Santos faça. Mas, enquanto lá estiver, o Santos aproveitará ao máximo e desde já prepara a reposição.

Não adianta frequentar cursos dinâmicos de retenção de talentos se não puder aplicar, um pouco que seja, na sua empresa. Nem pense em fórmulas mágicas. Os RH´s não devem ficar a puxar cabelos quando um "talento" oficializar a saída. Nem encher de mimos e acreditar que nunca sairá.



Ao centrar seus mimos em um determinado "talento", se esquecerá que existem outros tantos talentos em potencial na sua empresa no aguardo de uma oportunidade.
A preocupação maior desde o surgimento do "talento", deve ser focada, de imediato, na reposição.
Nas chamadas "escolas de base" como se diz no futebol!
"Olha o equilíbrio interno de cargos, carreiras e remuneração!"

Agora, o que você pode e deve fazer é criar e manter cenários favoráveis à motivação, ao desenvolvimento e aproveitamento pleno dos "talentos" de sua empresa e desenvolver programas de  disseminação de conhecimento agregado à empresa.

Já pensou em utilizar o "talento" de sua empresa, além de suas atribuições principais, como mentor?




Preocupe-se muito mais em programas de capacitação e reposição do que retenção. Um dia ele vai sair. Quer você queira ou não.




A seguir um extrato da Pesquisa HayGroup, de agosto de 2011,  sobre "as pessoas deixam as empresas pelos seguintes motivos:

1) Falta de clareza da estratégia;

2) Falta de liderança ou supervisão "pobre";

3) Monotonia ou falta de desafios;

4) Oportunidades limitadas de crescimento, de treinamento e desenvolvimento;

5) Falta de "encantamento";

6) Baixas expectativas e padrões em relação a posição que ocupa;

7) Colegas de trabalho menos capacitados ou ineficazes;

8) Burocracia excessiva;

9) Falta de equilibrio entre trabalho e vida pessoal;

10) Pacote de remuneração não competitivo, falta de reconhecimento por desempenho;

11) Localização da empresa.

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