terça-feira, 11 de outubro de 2011

Insatisfação no trabalho: margem de manobra é pequena para quem tem emprego

  • O índice Gallup-Healthways de Bem-Estar registrou 47,1 pontos em agosto em uma categoria intitulada "satisfação no trabalho" — foi a pontuação mais baixa desde que a medida foi introduzida em janeiro de 2008. Isto significa que metade dos entrevistados pesquisados no mês passado disseram "sim" a quatro perguntas: você está satisfeito com seu emprego? Seus talentos naturais estão em sintonia com o trabalho que lhe pediram para fazer? Seu supervisor trata você como parceiro? Ele proporciona um ambiente de confiança e franqueza? "Achávamos que tínhamos chegado ao fundo do poço no segundo semestre de 2010, quando o índice apurado ficou entre 47 e 48,5 pontos", diz Dan Witters, diretor de pesquisa do índice. "Ficaria surpreso se ele diminuísse ainda mais, mas não seria a primeira vez que erro.

• Judith McKenzie, diretora de clínica geral da área de medicina ocupacional do Hospital da Universidade da Pensilvânia, cuida de ferimentos diversos ocorridos no local de trabalho — ossos quebrados, problemas de coluna, lesão por movimentos repetitivos etc. Nos últimos meses, McKenzie observou duas tendências: em primeiro lugar, o trabalhador com algum problema de saúde tem demorado mais para procurar auxílio médico. Em segundo lugar, ele insiste em voltar o mais rápido possível para o seu posto, porque quer protegê-lo. "Há o receio de que, se perder o emprego, não encontrará outro", diz McKenzie. "Eles não querem chamar a atenção para o seu problema, porque pode ser que o empregador esteja pensando em diminuir o quadro de funcionários, por isso se esforçam para passar despercebidos."
• As demissões em massa estão de volta às manchetes — 12.000 empregos cortados na Merck; 30.000 no Bank of America; 120.000 propostos pelo Serviço de Correios dos EUA e 1.000 (ou mais) no Goldman Sachs, só para dar uns poucos exemplos. Demissões em menor número são mais frequentes e, em geral, têm pouca visibilidade. No espaço de um mês na região da Filadélfia, a Sara Lee anunciou 63 demissões em seu escritório local; a J. C. Penney, 109; a Cognis, empresa especializada em produtos químicos, demitiu 30; e a Liberty Resources, organização sem fins lucrativos de amparo aos deficientes, 12.
• De acordo com um artigo recente do Wall Street Journal, o fundador da Square, empresa de pagamentos por meios móveis de São Francisco, não só pediu aos empregados que abrissem mão das férias, como chegou a pedir a um engenheiro que cancelasse a festa de despedida de solteiro para que a companhia não perdesse o prazo de um produto novo. Em um artigo sobre a reportagem do jornal, a Business Insider indagava se "o desequilíbrio entre vida profissional e pessoal" na Square ajudava a empresa a vencer a concorrência ou levava os empregados à estafa.

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Um comentário:

  1. Este blog é uma representação exata de competências. Eu gosto da sua recomendação. Um grande conceito que reflete os pensamentos do escritor.

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